terça-feira, junho 08, 2010

Diana-Adela Ioniţă - Estudar no Estrangeiro

A vida muda quando nós mudamos
Viver no estrangeiro: uma experiência que tornou os meus sonhos em realidade

Dentro de duas semanas acabo a minha experiência Erasmus. Foram seis meses a estudar e três a fazer um estágio de prática no estrangeiro que realmente mudaram a minha vida. Sempre soube que é importante não passar a vida a sonhar, não mergulhar em meditação e não perder a coragem de transformar os sonhos em realidade. A minha experiência de viver no estrangeiro foi uma guerra ganha aos meus medos e preconceitos. Tive tempo de pôr a minha vida em ordem. Agora é hora de ver os resultados, mesmo que eu não vá pôr um ponto final a este período fantástico porque, praticamente, isto é um nunca acabar.
Na minha infância, não fui propriamente uma rapariga típica. Era uma miúda muito rebelde, mas no sentido bom. Algumas vezes é preciso voar contra o vento para sentir-se vivo. Eu fui assim: uma pessoa ambiciosa, de iniciativa, prática e optimista. Apesar de eu não gostar de fronteiras de qualquer tipo, não sonhei com viajar para a Lua, fazer uma tatuagem, pintar o meu cabelo de verde, conduzir o carro mesmo muito rápido ou saltar do avião. Quis fazer algo especial e útil, sem perder o controlo. Por isso, eu dei largas à minha imaginação e comecei a sonhar com viajar pelo mundo inteiro. Quando tinha onze anos, o meu sonho transformou-se em realidade. A primeira viagem ao estrangeiro abriu-me uma perspectiva nova sobre a vida. Apaixonei-me irremediavelmente pelas outras culturas, línguas, tradições, tudo isso que era tão diferente do que eu conhecia desde que era pequenina, mas tão bonito e interessante.
Conheci pessoas de confiança, com corações de ouro que se tornaram nos meus amigos. As amizades que começaram aqui são umas das coisas mas importantes que eu ganhei durante esta experiência: umas amizades que não podem ser trocadas por nenhuma riqueza, umas amizades para a vida toda.
Estudar e trabalhar no estrangeiro trouxe-me sempre tudo positivo. Apesar de haver muitos obstáculos, converti os problemas em oportunidades de aprender coisas importantes. Vi tudo cor-de-rosa. Experimentei as minhas forças e ganhei mesmo muita experiência profissional e também de vida. Viver longe de casa e de tudo que me dava confiança não foi sempre simples, mas foi assim que eu descobri verdadeiramente os meus pontos fortes e fracos. Aprendi, por experiência própria, a fazer as coisas com mais atenção e ser mais responsável.
Quando eu estava lá em casa, tinha um quarto só para mim. Morar na residência foi um pouco estranho, mas assim aumentei o meu espírito de cooperação para uma boa convivência. Não foram poucas as noites maravilhosas de festa, com karaoke, sangria e pastéis de nata. Também, não foram poucas as noites de trabalho, antes dos exames, com muito café. Umas vezes estava com muitas saudades da minha família e dos meus amigos, outras vezes estava cansada e chateada e não me apetecia sair de casa, mas a minha nova família Erasmus conseguia fazer-me sorrir sempre. Além disso, acho que é extraordinário termos a oportunidade de visitar lugares especiais que só vimos na televisão. Vivemos uns meses maravilhosos juntos.
Muitas pessoas disseram-me que vai ser difícil viver no estrangeiro porque não sei cozinhar e confesso que, no princípio, estava com um pouco de medo por isso. Depois de ter queimado a comida no microondas e accionar o alarme de incêndio na residência, comecei comer na cantina e aproveitei esta oportunidade para provar comidas típicas portuguesas. Ainda mais, esta foi uma circunstância oportuna para fazer amigos, porque muitos estudantes comiam lá. Além disso, quando gastei o dinheiro todo, em vez de me queixar, aprendi a partilhar com alegria uma tosta mista com os meus colegas e ir a pé todos os dias. Assim, com as subidas e descidas da Covilhã, não tive que pagar nenhuma propina para fazer desporto.
Com certeza absoluta, estudar e trabalhar no estrangeiro é mais difícil do que em casa. Em primeiro lugar, falar e escrever noutra língua não é nada fácil. Às vezes, pareceu-me que perdi muitas oportunidades de expressar as minhas opiniões por causa disso. Também, se fossem em romeno, os exames corriam melhor. Senti muita pena de não ter feito o meu melhor, mesmo quando eu sabia muitas coisas. Em segundo lugar, os esforços duplicaram: tive que passar mais tempo a estudar e ir para biblioteca muitas vezes. Mesmo que às vezes estivesse cansada de fazer isto, houve partes boas também. Consegui aprender muitas coisas interessantes e desenvolver as minhas habilidades que me vão ajudar na minha futura profissão. Acho muito bom trocar informações e ideias com os estrangeiros. Não há nada mais estimulante do que ouvir pontos de vista variados sobre o mesmo tema. Quando estas ideias vêm da parte dumas pessoas com um contexto sociocultural totalmente diferente é ainda mais interessante. Aliás, aprendi a evitar os conflitos interculturais, comunicar eficientemente e respeitar as diferencias. 
       Depois duma experiência como esta sou diferente: mais responsável e madura mas com um espírito de aventura e jovem, mais preparada para enfrentar os problemas da vida mas com um desejo grande de gozá-la. Tive o privilégio de ter encontrado uma ocasião óptima que não só transformou os meus sonhos em realidade, mas que me deixou vivê-los melhor do que eu sonhei. Sou uma pessoa feliz e com sorte, por conseguir fazer aquilo que realmente gosto imenso.
 
Diana-Adela Ioniţă

Tam Weng In (Regina) - Estudar no Estrangeiro

Nunca tinha pensado que podia estudar no estrangeiro, num país onde se falava a língua portuguesa, a qual fez com que saísse da minha cidade pequenina para o país mais ocidental da Europa, o país dos descobrimentos marítimos, dos poetas, do café, do bolo e entre outras coisas.
  Na minha opinião, estudar fora da própria cidade ou do próprio país é sempre uma experiência boa, com a qual não só podemos ficar independentes, mas também podemos “lançar a vista” para outro mundo, como todos costumam dizer. Para mim, é ainda mais significativa esta experiência: conhecer a língua, a cultura, a população e a particularidade de outro país; tomar conta de si próprio, quer no aspecto dos estudos, quer no da vida quotidiana; construir uma relação de amizade nova; experimentar em plenitude uma vida bem diferente da que tinha, etc.
  Quanto aos pontos negativos, a nostalgia da família, dos amigos e da comida feita pela mãe são exactamente os factores principais para muitos, mas o que me preocupou mais era a qualidade do ambiente de estudo, da Universidade e dos professores; a despesa do dia-a-dia também me leva a uma ansiedade, mesmo que o nível de vida em Portugal seja um dos mais baixos na Europa, é mais alto do que em Macau; o homem nunca se sente satisfeito com o presente, ao obter uma coisa, queria mais outra, esta é a situação onde me encontro: depois de fazer uma viagem, queria fazer outra, por isso, é normal que a atenção se dedique mais na viagem do que no estudo.
  A seguir é a minha experiência de estudar no estrangeiro, ou seja, o meu conto na cidade com cinco estrelas, na Covilhã…
  Estou na Covilhã há três meses, ainda não conheci toda a cidade, mas já estou habituada ao ritmo de vida e às rampas. Vim para Portugal com o objecto de estudar a língua portuguesa. Não melhorei muito esta língua, mas voltei a apanhar a língua inglesa que deixara há três anos, porque na residência moram muitos estudantes estrangeiros, como por exemplo, da Polónia, Roménia, Espanha, Itália, etc. Quanto ao estudo, tenho só duas cadeiras, são poucas comparadas com as que tinha em Macau. Mesmo que as disciplinas não sejam correspondentes às de Macau, os professores e os colegas são muito prestáveis. Esta é a primeira vez que tenho um convívio tão longo com os meus colegas macaenses. Em chinês há um provérbio: “as pessoas dão-se bem ao cumprimentar-se, dão-se mal ao viver juntos.” Os sábios prevêem sempre o que vai acontecer. No entanto, acumulei uma experiência preciosa de como conviver com os outros. No outro lado, é um desafio enorme tomar conta de mim própria, porque nunca tinha vivido sozinha, ainda bem que estou viva: antes, estive muito doente durante duas semanas e não o revelei à minha família.
  Sou do primeiro grupo de estudantes macaenses que veio estudar na Covilhã. No início, as pessoas lançaram-nos uns olhares como se fossemos do Planeta Marte, mas eram olhares simpáticos. Não somos privilegiados, mas a aparência asiática faz com que pareçamos especiais: quando fomos às festas, as pessoas pediram-nos para tirar fotografias com eles; quando andamos nas ruas, os jovens falam japonês connosco; até, quando fomos ver o treino da Selecção portuguesa, fomos entrevistados pelos jornalistas. Isto tudo ficou gravado na minha memória.
  A Covilhã é uma cidade muito especial: é tranquila de manhã, mas é animada à noite! A Covilhã é uma cidade onde predominam os estudantes: uns vindos de outras cidades de Portugal e outros de Erasmus. De manhã, passeiam na rua os idosos; à noite, saiam os jovens para os bares, discotecas e festas. No começo, sentia confusão entre vir para cá para estudar ou para gozar a vida? Finalmente, encontrei a resposta. Estudar é importante, ao mesmo tempo, também é indispensável experimentar profundamente a cultura local.
  Quando as pessoas me perguntam, “Gostas de Portugal?”
  Eu respondo, “Adoro a Covilhã!”
  A Covilhã é uma cidade boa para viver, visitar e também estudar. Dela adquiri muito e eu também deixei muito nela! O tempo na Covilhã, em Portugal vai ser o mais esquecível na minha vida toda!

Tam Weng In 

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Lao Ka Kin (Luís) - Estudar no Estrangeiro

Hoje em dia, muitos governos dão cada vez mais recursos e importância à educação, tanto superior como não superior. Por esta causa, cada vez mais oportunidades de estudar no estrangeiro surgem, sobretudo à nossa frente como estudantes universitários. Que vantagens e desvantagens deverão ficar à nossa consideração? Agora, vamos analisar uma parte.
Quanto aos factores favoráveis, a aprendizagem duma língua estrangeira e o contacto com outra cultura diferente são, absolutamente, as principais condições que nos têm atraído. A nível linguístico e cultural, esta estadia no estrangeiro força-nos a usar a língua local, em vez da língua materna, sendo que se verifica um avanço na língua estrangeira, principalmente ao nível oral e na compreensão. Podemos sentir a paixão pelo futebol e a simpatia que os portugueses têm, conhecer vivamente os monumentos nacionais e patrimónios mundiais, também comer a comida tradicional e tomar um café após a refeição como os portugueses. Esses são os sentidos reais e que os professores não nos podem dar nas aulas de língua e cultura. Além disso, há que realçar as amizades que fazemos com os amigos provenientes de diversos países europeus durante este período de intercâmbio. Na residência, coexistimos nós e outros estudantes de ERASMUS, nós vamos activamente ao bar com eles, passando sempre uma noite divertida. O facto de viver de forma independente também é um factor digno de mencionar.
Quanto à desvantagem, a saudade da família, dos amigos e, sobretudo, da namorada é a única causa desfavorável. Geralmente, uma estadia no estrangeiro é uma boa experiência, adquirir mais do que perder.

Lao Ka Kin

Zuzana Sutková - Estudar no Estrangeiro

   Eu escolhi Portugal porque era um país desconhecido para mim e levemente exótico. Na Covilhã eu sou a primeira aluna da Eslováquia, e então eu decidi ir para um curso de língua de verão e eu quis conhecer a cidade, as pessoas e a cultura.
    Eu não sabia nada sobre a língua portuguesa. Durante o curso eu aprendi o básico da língua e conheci a Covilhã e os arredores. Eu conheci os costumes e a cultura portuguesa. Porque o curso foi realizado durante as férias, a universidade e a cidade estavam vazias. Mas durante o ano lectivo, a cidade é tranquila, o tempo passa ao mesmo ritmo, as pessoas são amigáveis. Muito rapidamente eu comecei a gostar da cidade.
    A Covilhã é uma cidade na montanha mais alta de Portugal, mas não é como uma cidade na montanha no meu país. Muitas coisas são diferentes. A comida e as frutas são diferentes, algumas árvores, a relva aqui tem uma cor diferente. Mas eu também descobri muitas semelhanças. A produção do vinho e a criação ovelhas. Mesmo o bacalhau é um dos peixes favoritos de mar na Eslováquia, mas é preparado de forma diferente e tem um gosto diferente.
Mas eu sei que me vou perder. Muitas pastelarias que há em cada esquina. É o melhor lugar onde eu posso sentar-me com os amigos, tomarmos café e comermos o bolo melhor no mundo (pastel de nata).

Zuzana Sutková

Ng Hong Cheong ( Mário) - Estudar no Estrangeiro

À medida que as distâncias no mundo ficam cada vez mais pequenas por causa da popularidade da internet, o contacto entre as pessoas torna-se mais fácil e mais frequente, por isso, nós precisamos de aprender mais línguas para comunicar com outras pessoas diferentes.
E para falar melhor uma língua estrangeira, um método mais directo é estudar fora porque isso dá muitas vantagens, como por exemplo, se estudarmos no estrangeiro, podemos utilizar imediatamente a língua estranha e praticamos muito, arranjamos amigos novos, conhecemos um ambiente diferente e outra cultura, etc.
Mas por outro lado, também tem algumas desvantagens, isto é, temos que sair para muito longe da família, gastar muito dinheiro para viver e fazer todas as coisas sem a ajuda dos pais.
Finalmente, para concluir, acho que as vantagens são mais do que as desvantagens porque na minha opinião, esta é uma experiência valiosa e talvez seja uma boa oportunidade para estudar.

Ng Hong Cheong

Lei Sin Kuan (Serafina) - Estudar no Estrangeiro

Acompanhado pelo rápido desenvolvimento social, para não pararem os nossos passos, temos de saltar do quadro no intuito de estender a nossa vista, ao passo que também podemos obter mais conhecimento e formar a independência pessoal. Regista-se que a maior parte das finalistas das escolas secundárias preferem estudar no estrangeiro do que no seu país.
Antes de mais, quando estudamos no estrangeiro, precisamos de nos adoptar à nova condição e saber como conviver com outras pessoas, o que pode facilitar a nossa vida no estrangeiro. Por outro lado, durante o período do estudo, são estabelecidos os intercâmbios culturais entre nós e outros estrangeiros. A par disso, podemos observar obviamente as características dos outros e as diferenças entre a nossa cultura e outras.
Estudar no estrangeiro também traz algumas influências negativas. Primeiro, os estudantes precisam de enfrentar os problemas psicológicos. Numa nova condição, eles sentam-se sempre isolados e tristes. Segundo, para as famílias normais, a despesa de estudar no estrangeiro é uma carga pesada.
À luz da minha experiência, estudar no estrangeiro oferece uma boa condição para falar o português. É importante poder aprender o que não se encontra nos livros.

Lei Sin Kuan

Kaija Niiler - Estudar no Estrangeiro

Eu tinha a ideia de estudar no estrangeiro muito tempo e finalmente no ano passado tive essa oportunidade – ir para Portugal, para a Covilhã.
Estudar no estrangeiro teve também aspectos positivos e negativos, mas tenho a certeza que são mais os aspectos bons. Por exemplo, novos amigos de todo o mundo. Depois é possível visitá-los em muitos países.
Outra coisa, aprender a ser mais independente e ver o mundo mais largamente e cheio de oportunidades. Estudar no estrangeiro significa também viver na cultura estrangeira. Música e comida tradicionais, danças, lugares históricos e mais importante – a língua, são muito interessantes e excitantes.
Aspectos negativos podem ser as saudades de casa e a comida diferente. Algumas pessoas não gostam de comer diferentes alimentos e têm medo de tentar coisas novas. Outro aspecto negativo é não compreender tudo nas aulas. Mas esta é uma boa razão para praticar a língua.
Eu gosto muito de estudar no estrangeiro e vou partir com boas memórias. Agora eu tenho muitos amigos de todo o mundo, falo português e sou mais confiante e independente. Acho que Portugal e um país bom para fazer Erasmus, porque é muito agradável e a língua é bonita e romântica.
Acho que às vezes foi um pouco complicado na Universidade, mas finalmente tudo acabou bem. Também tive saudade da minha família, dos meus amigos e da minha casa, mas não muito.
As montanhas altas, as praias longas, as cidades pequenas e cidades grandes, as pessoas com um sorriso e os labirintos da UBI estão na minha mente agora e ficam para sempre. E claro que sim, eu gosto de comer bacalhau e pastel de nata e à noite de ouvir o fado.
Kaija Niiler

Ao Ieong Kei (Inês) - Estudar no Estrangeiro

Estudar no estrangeiro foi das melhores experiências da minha vida. Estou a tornar-me uma cidadã do mundo.
Tornei-me um indivíduo mais independente, disciplinado e responsável e abriu-me a cabeça. Deu-me o mundo. Alargou-me horizontes. Cresci, logicamente, e nem por momentos penso ou pensei enquanto lá estive que desejaria não estar lá ou não ter passado por aquilo.
 É com certeza que a força de vontade, o dinamismo, a autonomia são algumas das características fundamentais que um jovem que pretenda estudar no estrangeiro deve ter. Mais do que sair de casa dos pais, estes estudantes vão sair do seu país, tendo de se integrar e adaptar a um novo país, com uma cultura diferente e hábitos distintos a todos os níveis, desde os horários de organização do dia até à alimentação e a pequenos aspectos do quotidiano e da interacção com os outros, como as fórmulas de cumprimento ou de relacionamento interpessoal. A tudo isto acresce a organização diferente dos estabelecimentos de ensino e dos sistemas de avaliação e ainda a diferença da língua, que pode ser mais conhecida (como o inglês, o português, por exemplo) ou quase desconhecida.
Esta experiência é magnífica e que venham muitas mais.
Desejo-te boa sorte e uma experiência proveitosa.

Ao Ieong Kei

Mª del Camino Noguera García - Estudar no Estrangeiro

Eu acho que uma pessoa deve morar no estrangeiro durante um tempo específico porque é importante conhecer pessoas de outros lugares e os seus costumes, assim vai desenvolver a personalidade.
Os principais aspectos positivos a considerar são, além de aprender um novo idioma e conhecer muitos amigos, também tens de resolver sozinho os problemas que te acontecem, no estrangeiro os problemas parecem mais difíceis de resolver do que no teu país de origem, seja pela limitação do idioma ou porque encontras pessoas que se aproveitam dos estrangeiros.
Pessoalmente, eu recomendo esta experiência, embora no princípio é um bocadinho difícil resolver tudo, como ter um cartão de crédito no banco, eles pedem muitos documentos, comprovativo de morada … ; mas há sempre pessoas que te ajudam ou pelo menos que te informam sobre o que tens de fazer, no princípio na universidade eu não sabia onde é que era a casa de banho e os Portugueses levavam-me até à porta, isto na Espanha é impensável que aconteça.
Eu vou ter sempre uma boa lembrança da minha estadia na Covilhã, lembrarei sempre este ano como um ‘ano especial’ e recomendarei a todas as pessoas que saiam das suas cidades para ver o mundo.

Mª del Camino Noguera García

Sasa Dvorsak - Estudar no Estrangerio

Estudar no estrangeiro tenho sido muito bom para mim. O primeiro aspecto positivo é que nós temos de falar noutra língua. Então nós temos de estudar português. Eu encontrei muitos amigos novos de países diferentes. Nós saímos para as festas, almoçamos e jantamos juntos. É possível visitar muitos outros países porque nós não temos de ir a muitas aulas e os bilhetes de avião são muito baratos. Também é possível visitar lugares em Portugal.
Mas como todas coisas isso tem aspectos negativos também. No começo foi muito difícil porque nós só podíamos falar em inglês, mas as pessoas aqui não. Nós não conhecemos os lugares em Portugal então foi muito difícil.
Acho que é bom estudar no estrangeiro. Eu tenho-me divertido muito e é uma experiência muito boa.
Sasa Dvorsak

Tong Lai Meng (Madalena) - Estudar no Estrangeiro

Agora todos os países se desenvolvem muito rapidamente, a qualidade de vida é cada vez melhor. Todos os pais querem dar aos seus filhos o melhor, por isso, cada vez mais pessoas escolhem estudar no estrangeiro.
É bom estudar no estrangeiro, porque se pode conhecer outros aspectos diferentes, assim como, fazer amizade com pessoas que vêm de outros países com culturas diversas. Todavia, não se pode viver com os pais, temos de aprender a viver com independência. Por outro lado, ao estudar no estrangeiro, pode aprender-se melhor uma língua estrangeira, porque tem um ambiente linguístico específico e mais oportunidades para falar e praticar fluentemente a língua estrangeira. Além disso, quando se termina o curso, é mais fácil procurar emprego. Por isso há muitas pessoas que escolhem estudar no estrangeiro.
Contudo, também há alguns aspectos negativos. Primeiro, estudar no estrangeiro é caríssimo, Por outro lado, há muitas tentações, por isso, é facilmente afectado por outras pessoas e aprende maus hábitos. Além disso, sai-se de casa sozinho, tem-se muita saudade da família e dos amigos, sente-se sozinho e é difícil controlar as emoções negativas.
Estou a estudar em Portugal há quatro meses. No início, tive muitas dificuldades porque foi a primeira vez que saí de casa por tantos meses e fico sozinha. Preciso de fazer tudo sem ajuda da minha mãe, cozinhar, limpar o quarto, lavar as roupas. Mas ainda bem que tenho os amigos e os colegas que me ajudam muito. Os professores também me ensinam com paciência. Por isso, já me adaptei à vida de Portugal.
Entretanto, conheci muitos amigos simpáticos, eles vêm de países diferentes com culturas diferentes. Acho que é uma boa oportunidade para aprender como se convive com os outros, e aproveitando a língua portuguesa. Eu estou muito contente porque posso estudar em Portugal. Para mim, é uma experiência valiosa e inesquecível.

Tong Lai Meng 

Lorena Sarmiento Romero - Estudar no Estrangeiro

Os aspectos positivos são muitos, por exemplo conseguir integrar-se numa nova sociedade, na sua cultura e costumes, aprender  e estudar numa nova língua, o que é muito  importante para o nosso currículo e claro para nos mesmos, fazer novas amizades, conhecer pessoas  de diferentes países o que nos permite partilhar a cultura, os costumes e conhecer assim um bocado de cada país. O facto de resolver os problemas do dia-a-dia sem a ajuda dos pais ajuda-nos a encarar os problemas de outra forma e valorizar-nos ainda mais
Em relação aos aspectos negativos quando o método de estudo é diferente,  torna-se o estudo mais  difícil, pois estudar numa  língua diferente apesar de ser muito bom, não é fácil.
Igualmente viver  sozinho, longe do nosso país, das nossas famílias e amigos, por vezes é  difícil, sobretudo quando o país fica muito longe, e não é possível viajar no Natal por exemplo.
Esta nova  experiência de morar no estrangeiro tem sido óptima, tenho conhecido muitos países: Portugal, Itália, Bélgica,  Holanda e cidades que ainda não conhecia da Espanha como Madrid e Barcelona… outra coisa muito gira é o facto de partilhar costumes,  histórias, experiências com pessoas de toda a  Europa.
A nova experiência de viver sozinha e resolver a dificuldades por ti mesma não é fácil, mas tem sido possível conhecer-me muito melhor e valorizar-me  ainda mais.
Como  uma Erasmus um pouco diferente dos restantes... tenho tido que estudar mais do que na Colômbia, porque o método de estudo é completamente diferente, é muito teórico, na Colômbia é muito mais pratico.
Sei  então que  ao voltar  para a Colômbia  vou ver o mundo duma forma diferente,  vou encarar os problemas duma forma distinta. Vou ser outra pessoa diferente da pessoa que foi embora.
E assim como os aspectos positivos são muito mais do que os aspectos negativos e no final a experiência Erasmus acaba por ser uma das melhores experiências da minha vida, o tempo passa tão rapidamente que gostaria imenso de ter novamente a maravilhosa oportunidade de voltar para Portugal e, se calhar, trabalhar e morar aqui.

                                                                                                            Lorena Sarmiento Romero

Lam Chon Man (João) - Estudar no Estrangeiro

Estudar no estrangeiro é uma boa maneira para a formação e o enriquecimento pessoais.
Na minha opinião, estudar no estrangeiro tem várias vantagens, ajudando a saber como é viver sem cuidados dos pais ou amigos que costumava ter, aprender a viver com independência. Os intercâmbios frequentes de culturas diferentes oferecem uma oportunidade para conhecer as várias nacionalidades. Por isso, cada estudante não pode ignorar o conhecimento da cultura e, algumas vezes, as histórias dos países dos outros colegas, pelo que se sabe como se respeitam as culturas diferentes e não se fica ofensivo face às outras nacionalidades. Também é muito bom viajar por prazer.
Quanto às desvantagens também existem várias. Temos de nos afastar da família e estudar muito longe. As saudades que temos são atribuladas. Ainda, o hábito de comer e viver muda completamente.
Em conclusão, estudar no estrangeiro dá-nos uma oportunidade de alargar o conhecimento. No entanto, a solidão é o custo que se deve pagar.

Lam Chon Man 

Juan Pedro de Miguel Porta - Estudar no Estrangeiro

O melhor de estudar no estrangeiro é a oportunidade de conhecer uma nova cultura, diferente daquela que um conhece. Conheces outras formas de fazer as coisas e outros costumes.
Tendo ficado um tempo longe da tua família, consegues valorizar-te como pessoa, enquanto aprendes muitas coisas da vida e vês a realidade de uma forma diferente.
Quando uma pessoa estuda no estrangeiro tem a oportunidade de fazer muitos amigos e conhecer muitos amigos e colegas que não tinha conhecido de outra forma.
Alguns dias, podes sentir um pouco de solidão, por ficar longe da família e dos amigos. Tens de te acostumar muito depressa a uma nova vida, novo clima, novos costumes, e a uma nova maneira de fazer as coisas.
É uma boa experiência aprender outra língua, mas, às vezes, a dificuldade de comunicar pode ser um problema e não te podes esquecer que estás longe e que no teu país as coisas eram mais fáceis.
A minha experiência a estudar no estrangeiro está a ser muito boa. Para mim tem sido fácil adaptar-me à vida em Portugal, isto é porque os espanhóis e os portugueses temos mais semelhanças do que diferenças.
A vida não é muito diferente e nas férias posso voltar a minha casa que não fica muito longe. Além disto tenho conhecido muitas pessoas espantosas que estão a fazer a minha vida em Portugal muito agradável.
Gosto muito de Portugal, para mim, o maior problema da minha estadia aqui foi o mau tempo que fez durante o Inverno. O frio e a chuva fizeram-me passar alguns dias difíceis, mas no final, as lembranças são só dos bons momentos.

Juan Pedro de Miguel Porta

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